Palavras do cacique José Cirilo da aldeia Anhetenguá, Lomba do Pinheiro, Porto Alegre: “ temos um longo caminho para atingir os nossos objetivos, pois são 1500 anos de riquezas naturais perdidas, nossa mata, água e nossa terra”.
Do cacique Turíbio da aldeia Pindó Mirim, Itapuã: “ Nhanderú não deixa de largar lágrimas sobre a terra, pois nossa terra nos foi tirada e destruíram as matas, a água, nossa medicina e nossa terra”.
Do cacique José Verá Rodrigues da aldeia Nhuu Porã, Campo Molhdo, Maquiné: “ precisamos plantar muito para recuperar nosso alimento, nossa medicina e nossa água”.
Do cacique Felipe Brizoela da aldeia Pindoty, de Riozinho: “ o projeto é uma grande oportunidade de recuperar a natureza e de nos unir, para trabalharmos juntos e ficarmos fortes novamente”.
Do cacique Miguel Brizoela da aldeia Itapoty, Riozinho: “ o projeto é um compromisso que temos em trabalhar e aprender juntos”.
Os participantes avaliaram as atividades do projeto desenvolvidas em 2011 e 2012, como um grande recomeço para recuperar as florestas em suas áreas, as águas, a medicina guarani, a alimentação típica,a agricultura e também seus costumes e cultura. Também relataram a importância da participação dos jovens e crianças em todas as atividades, onde através do aprendizado nas aldeias e dos encontros entre as aldeias, ocorre a troca de conhecimento.
Algumas metas para 2013 e 2014: Garantir a construção de Opys (casas de reza) nas aldeias que não possuem; Aumentar o número de monitores guarani; Desenvolver o etnoturismo nas aldeias; Construir novos viveiros/estufas para produção de mudas nas aldeias; ampliar a estufa/viveiro da Lomba do Pinheiro e permanecer incentivando os encontros e as trocas de sementes, mudas e conhecimento.