Durante o mês de fevereiro, enquanto a seca castigava o RS, a equipe do IECAM deu uma pausa no plantio e se dedicou ao cuidado às mudas já cultivadas e às que estão nos viveiros e estufas a espera do momento adequado para “irem à terra”. Também aumentamos a nossa estrutura física, com a construção de dois novos viveiros – 1 na aldeia Pindoty e 1 em Riozinho/RS. Ambos vão apoiar a produção e desenvolvimento de mudas de espécies nativas que serão reintroduzidas nas 8 aldeias participantes do projeto Ar, Água e Terra: Vida e Cultura Guarani, desenvolvido dentro do Programa Petrobras Ambiental. No viveiro da aldeia Pindoty se fará a produção de mudas de espécies nativas do RS com o objetivo de recuperar áreas, produzir alimento através das espécies frutíferas da região e garantir plantas utilizadas na confecção de artesanato e na medicina indígena. O viveiro é composto de estufa para a germinação das sementes, reprodução de mudas por estaquia e área de sombrite, onde as mudas permanecem até serem plantadas nas áreas definidas. O viveiro de Riozinho tem como objetivo produzir mudas de espécies nativas da Mata Atlântica (bioma local) para posterior plantio nas demais aldeias. Além da produção de mudas, neste viveiro teremos uma coleção de sementes e um banco de sementes para efetuar trocas e fazer estudos referentes às mesmas. Como os Guarani vem apontando o interesse em desenvolver o turismo nas aldeias, os viveiros também foram projetados para serem um local de visitação, oficinas e cursos para outras aldeias, escolas, prefeituras e interessados.